terça-feira, março 01, 2011

As vantagens e desvantagens de um "ANDADOR" na vida do seu bebê

Hoje navegando na net encontrei em um site que eu sigo um assunto muito interessante que fala sobre ANDADOR
INIMIGO OU ALIADO?
Eu particularmente usei no meu primeiro filho
e estou usando com a brendinha



então resolvi transcrever na íntegra a reportagem do site porque está bem esclarecedora

daí cada mamãe toma sua decisão

fonte:
http://bebe.abril.com.br/01_03/saude/andador-pode-ou-nao.php?pagina=&number=4#Spage


Andador: pode ou não?
O acessório é usado há décadas. Mas, nos últimos anos, foi considerado um vilão sob a acusação de ser mais prejudicial do que saudável no desenvolvimento do andar. Hoje, existe uma nova versão do produto, mais lúdica e, segundo os fabricantes, mais segura para os pequenos. Afinal, os pais devem ou não confiar nos andadores? Saiba a opinião dos especialistas


1. Qual é a diferença entre o modelo novo e o antigo?
O antigo é uma espécie de mesinha com rodas, onde a criança fica apoiada, como se estivesse sentada, mas com os pés soltos e tocando levemente o chão. Esses andadores permitem que o bebê se locomova livremente.

O modelo novo é considerado um brinquedo, pois vem com uma porção de acessórios para a criança se entreter, como telefone e botões que emitem sons. Ele tem uma alça na parte de trás, própria para servir de apoio (como se fosse um carrinho de supermercado).

Com isso, também oferece liberdade ao pequeno, que pode ir para um lado e para o outro sem a ajuda de um adulto.

2. O acessório é perigoso?
De acordo com a pediatra e neonatologista Carla Sampaio Garcia, de São Paulo, o andador – em especial o modelo antigo – pode aumentar o risco de traumas domésticos, como quedas, fraturas e até traumatismo craniano. Isso acontece porque geralmente ele é usado sem a supervisão de um adulto e por um longo período de tempo, dando muita liberdade ao bebê e aumentando assim as chances de um acidente.

“Ele atinge uma velocidade muito grande e perigosa”, acrescenta a pediatra do Hospital Israelita Albert Einstein, de São Paulo, Renata Waksman, membro do Departamento de Segurança da Criança e do Adolescente da Sociedade Brasileira de Pediatria. Além disso, para Renata, no modelo mais antigo, o pé fica apoiado de maneira inadequada: seu dorso se dobra para trás, podendo provocar lesões nos dedos e no tornozelo.

3. É verdade que o andador prejudica o desenvolvimento da criança?
“O modelo mais tradicional faz com que a criança se locomova de forma errada, sem apoiar completamente os pés no chão e criando, assim, uma informação incorreta sobre o que é caminhar para o cérebro, que está em desenvolvimento”, explica a pediatra Carla Sampaio Garcia. Segundo ela, em vez de ajudar, o andador pode atrasar todo o processo de marcha.

O aparelho ainda pode inibir o comportamento natural e curioso do bebê e prejudicar também seu desenvolvimento motor: “O bebê acaba ficando quieto, sozinho e sem ter sua mobilidade incentivada. Fica restrito dentro do equipamento”, conta a pediatra Renata Waksman.

4. Existem outros riscos, além de prejudicar o desenvolvimento do andar?
O problema maior é deixar a criança sem supervisão. O andador pode se tornar bem cômodo para os pais ou para os cuidadores, que veem no acessório a possibilidade de realizar outras atividades enquanto o bebê brinca e se locomove por ali. “Qualquer desnível no piso, por exemplo, pode causar um acidente grave. Se o equipamento virar, a criança cai logo de cabeça”, diz a pediatra Renata Waksman.

O mais comum, de acordo com a ortopedista infantil Laura Ferreira, de São Paulo, é ocorrerem uma lesão na cabeça e até cortes. No entanto, a médica descarta a hipótese de que o andador possa causar qualquer tipo de dano na coluna da criança. “A andador também não deforma os membros inferiores, uma vez que os períodos normais de utilização são insuficientes para tanto”, explica

5. A versão mais atual do andador é indicada pelos pediatras?
Há controvérsias. O risco de acidentes, como quedas graves, continua o mesmo, principalmente se ele for usado sem um adulto por perto. “Os dois modelos – o antigo e o atual – predispõem ao trauma, principalmente de cabeça e pescoço”, explica a ortopedista infantil Laura Ferreira, de São Paulo.

Porém o modelo novo leva vantagem, já que permite uma postura melhor em relação à versão mais antiga: “Ele permite que a criança fixe melhor todo o pé no chão, tornando-se menos inadequado”, conta a pediatra Carla Sampaio Garcia.

6. Como, então, os pais devem estimular o filho a andar?
A melhor maneira de estimulá-lo a andar é deixando-o solto, se aventurando e até tomando pequenos tombos. “Não devem ser puladas etapas”, diz a pediatra Carla Sampaio Garcia. “Os pais podem ajudar segurando a mão dos pequenos enquanto eles dão os passinhos”, aconselha.

bom, agora é com vocês
andador usar ou não usar?