quinta-feira, maio 26, 2011

ANTIBIÓTICOS: Vilão ou mocinho?

O uso de antibióticos em bebês e crianças 

 

     Os antibióticos são utilizados "em larga escala" nas UTI's Neonatais por aí afora, em função de infecções e de inúmeras situações em que se encontram os bebês lá internados. Tudo bem, é preferível prevenir do que remediar. Mas como mãe, fico sempre receosa em relação a administração destes medicamentos às crianças. Sei que eles são muitas vezes necessários e salvam vidas. Porém, ainda me parece que a prescrição dessas drogas se banalizou de uma forma perigosa para a saúde de nossos filhos.
     Desde o final do ano passado, só é possível comprar antibióticos com prescrição médica e retenção de receita. Ou seja, uma via fica com a farmácia e a outra, carimbada pelo estabelecimento, com o consumidor. Acho que essa medida já garante um pouco mais que sejam evitados os danos causados pelo uso indiscriminado de antibióticos.
     
1) Antibiótico faz mal para os dentes? Os ministrados para crianças, não. Isso ocorria no passado por conta de um tipo específico substância, a tetraciclina, que manchava e alterava a cor dos dentes, mas esses efeitos eram desconhecidos. Hoje não há mais esse risco e as tetraciclinas não são mais prescritas para uso infantil.

2) Quantas vezes por ano a criança pode tomar antibiótico? Não há um número limite, depende de cada criança. Há aquelas que são mais vulneráveis e têm muitos episódios de amidalite e sinusite. O que é preciso é que um médico avalie sempre os sintomas e a criança para identificar o problema. Na primeira infância é muito comum as infecções virais, que têm sintomas bastante parecidos, como febre e problemas respiratórios, e o antibiótico não funciona no caso de viroses, só quando a infecção é por bactérias.

3) E se o meu filho fica sempre doente? O ideal é que o pediatra e os pais procurem identificar as causas da criança estar sempre doente e tentar eliminá-las. Ou seja, tratar a causa, não só os efeitos.

4) Por que é preciso tomá-lo, em geral, por dez dias? Entre a ingestão do antibiótico e ele atingir o ponto da infecção, o medicamento vai perdendo força. Como explicou a infectologista Luci, é como se o antibiótico fosse o exército dos mocinhos com uma determinada munição para combater o exército inimigo de bactérias. A munição dos mocinhos acaba e é aí que chega o momento de tomar de novo. Quanto à duração do tratamento, é para certificar-se de que todos os “soldados” inimigos foram mesmo eliminados, senão eles voltam a se multiplicar.

5) Tem de ser sempre no mesmo horário? Sim, pelo explicado na questão anterior, os horários e dias têm de ser respeitados rigorosamente. Só assim o tratamento dá certo.

6) O que fazer se esqueci uma dose? Ou se atrasei uma? Se o atraso for curto, de 30 minutos, pode dar a dose e seguir o tratamento. Se foi por muito tempo, dê a próxima dose no horário normal. A dose que foi esquecida deve ser dada no final do tratamento. Mas o ideal, de acordo com os médicos, é não esquecer mesmo e prestar muita atenção no tratamento.

7) É preciso, mesmo, ter tanto medo de oferecer antibiótico às crianças? Não, desde que seja receitado pelo médico. O risco que se corre é de dar antibiótico para resolver algo para o qual ele não funciona e só o médico tem condições de avaliar isso. Como qualquer outro medicamento, tomar por conta própria oferece dois riscos: o de fazer mal e o de não adiantar nada.

8) Existem outras formas de tratar determinadas doenças sem o antibiótico? As infecções bacterianas precisam de antibióticos, mas não todas. As de pequena extensão, como furúnculos, costumam se curar sozinhas. Vacinas e hábitos saudáveis ajudam a evitar doenças, mas quem avalia o tratamento é sempre o pediatra ou clínico.

9) E se não fizer mais efeito, dá para variar o tipo? Os casos como os da superbactéria não oferecem riscos para as pessoas em geral. Por isso, não há problema em continuar visitando um parente que está hospitalizado. A avaliação de se um antibiótico faz ou não efeito e a substituição só podem feitas por um médico. Quando precisar de uma consulta com um médico novo, ou em um pronto-socorro, informe quais medicamentos seu filho tomou nos últimos meses.

10) Antibiótico de criança e de adulto é similar? 
Alguns sim, só variam na dosagem e na forma de administração – em geral por via oral, líquido ou comprimidos, para as crianças. Outros são só de uso adulto.

Fonte: RevistaCrescer.com.br (http://revistacrescer.globo.com/Revista/Crescer/0,,EMI181197-15330,00-PERGUNTAS+E+RESPOSTAS+SOBRE+ANTIBIOTICOS.html)

6 comentários:

  1. oi, tem selinho para você pega lá

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  2. Só tive que dar antibiótico para Sophia 1 vez, ele teve febre alta, mais de 39, corri pra emergência - era domingo de manhã- e o pediatra de plantão diagnosticou como garganta inflamada. Uma semana depois corri com ela na emergência de novo, pois ela amanheceu empolada. Fiquei com medo de ser alguma reação alérgicq, ainda que demorada, ao antibiótico, mas no final não era nem uma coisa nem outra, ela tece aquela virose, como nome engraçado, que tem como sintomas, febre alta, falta de apetite, às vezes diarréia ou vómito e no final, a criança fica cheia de pintinhas.
    Ou seja, nem precisava ter dado o antibiótico. A única coisa boa, digamos assim, é saber que ele não tem alergia a ele.
    Beijocas,
    Aretusa, mamãe da Doce Sophia

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  3. Boa Tarde!
    Muito bom esses esclarecimentos, principalmente pra quem tem crianças em casa. Eu não tenho, mas os filhos tem, é sempre bom relembrar.
    Bjos Carinhosos

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  4. ola adorei o blog e ja estou te seguindo!
    se quiser me fazer uma visitinha e se tornar seguidora....vou amar
    bjooo

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  5. Oi querida, obrigada pela visita já estou te seguindo.
    volto com mais calma viu.
    bjus

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  6. OI Vanessa,
    que bacana seu blog, assuntos importantíssimo para nós mães.. adoreiii, estou te seguindo e obrigada por me visitar. bjs

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