quinta-feira, junho 02, 2011

COQUELUCHE...ELA VOLTOU. PREVINA-SE

Desde 2006, a coqueluche tem voltado a atingir crianças em toda a América Latina. O motivo? A falta de vacinação
Segundo dados do seminário América Latina sem coqueluche, no Brasil, o crescimento foi de 34% nos últimos anos.A explicação é simples: boa parte dos pais mantêm a carteira de vacinação em dia nos primeiros 12 meses de vida do filho e, depois disso, começam a deixar algumas vacinas de lado. A explicação faz muito sentido no caso da coqueluche, já que para que a vacinação tenha efeito é necessário que as crianças tomem doses aos 2,4 e 6 meses e depois ainda é preciso ter o reforço aos 15 meses e entre 4 e 6 anos para que a imunização se complete. Após dez anos é necessário se vacinar novamente. Nas crianças, a vacinação é oferecida de forma gratuita.
A doença é caracterizada por espasmos de tosses que podem durar até 30 minutos e se repete muitas vezes por dia. Não apresenta febre, mas pode ter coriza na fase considerada catarral. O tratamento é feito com antibióticos e, especialmente no caso dos recém-nascidos, pode causar a morte.
Por Larissa Alvarez
 
O QUE É A COQUELUCHE

A coqueluche, também conhecida pelos nomes pertussis, tosse comprida, tosse com guincho e tosse espasmódica, é uma doença bacteriana que atinge o sistema respiratório cujas complicações - convulsões, pneumonias e encefalopatias - podem levar o indivíduo a óbito.

Causada pelas Bordetella pertussis e B. parapertussis, é disseminada por meio de gotículas e aerossóis de saliva e, no organismo, lesa os tecidos da mucosa. Seu período de incubação varia entre cinco e vinte e um dias.

Os primeiros sintomas são semelhantes aos da gripe e consistem em tosse, coriza, febre e olhos irritados: pertencentes ao estágio catarral. O próximo estágio, paroxístico, se desenvolve cerca de duas semanas após o anterior e tem como característica acessos de tosses sucessivas, com intervalos variáveis. Estas podem estar acompanhadas de muco, e a ocorrência de vômito é possível.

Tais eventos duram alguns minutos, a cada crise, e impedem que o indivíduo respire até que se encerrem. No término, o fôlego é retomado, geralmente por um “guincho respiratório”. As crises tendem a ser mais frequentes no período noturno.

Cerca de seis semanas após o início da manifestação da doença, os sintomas começam a desaparecer, progressivamente, até seu término: estágio de convalescença.

Essa doença bacteriana é mais grave quando ocorre em crianças com poucos meses de vida, já que a resistência dessas é menor e a falta de oxigênio momentânea pode afetar o organismo. Desta forma, em alguns casos, a internação é necessária.

Para diagnóstico, a observação do paciente e de seus sintomas é necessária. Exames de sangue e, em alguns casos, cultura das secreções a fim de identificar a presença da bactéria no organismo, complementam o exame.                      

Sinais e Sintomas: Uma tosse severa, seca, violenta e rápida é o sintoma mais comum da tosse comprida. As secreções respiratórias que são expelidos durante estes episódios de tosse pode espalhar a doença para outras pessoas. Quando uma criança desenvolve a coqueluche, ela tem surtos de tosse, que resultam em falta de ar. Depois de uma crise de tosse, respira profundamente. Este padrão de respiração, muitas vezes faz um som (estridor) quando para a tosse e a criança respira, para ser seguido pela próxima crise de tosse. Uma vez uma criança foi infectada com a bactéria da coqueluche, os sintomas podem ocorrer 7 a 10 dias mais tarde, embora este período de incubação pode durar de 6 a 21 dias.
Quando chamar o pediatra: Contacte o seu médico se os sintomas do resfriado-como são seguidos por sintomas que poderiam indicar a presença de tosse convulsa. Estas incluem uma tosse que piora, tornando-se muito mais violentos e freqüentes, e escurecimento das pontas dos dedos e lábios ( cianose) durante a tosse. Seu filho pode vomitar no final de um espasmo de tosse. Ele também pode ficar extremamente cansado ​​da tosse severa e pode ter dificuldade para comer e beber.

   
O tratamento deve ser feito sob orientação médica e consiste basicamente no uso de antibióticos. Quanto à prevenção, o uso precoce da vacina é imprescindível. Em crianças, ela é distribuída gratuitamente em postos de saúde e é feita em três doses (aos 2, 4 e 6 meses de idade) e dois reforços (aos 15 meses e aos 4 anos), mantendo a imunização por aproximadamente dez anos.

O MINISTÉRIO DA SAÚDE ADVERTE:
A automedicação pode ter efeitos indesejados e imprevistos, pois o remédio errado não só não cura como pode piorar a saúde.
Por Mariana Araguaia

FONTE:
http://www.brasilescola.com/doencas/coqueluche.htmhttp://vilamulher.terra.com.br/coqueluche-volta-a-atingir-criancas-8-1-55-647.html
http://saudeinfantil.blog.br/2011/05/vacinas-que-protegem-o-seu-filho-2/

Um comentário:

  1. Oi Vanessa vim retibuir a visita, que lindo!!! mando ja o link do teu blogg a uma amiga que me pediu sobre bebês, Parabèns por todo o seu trabalho, beijinhos da Luhh

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