quinta-feira, junho 16, 2011

Seu bebê caiu...e agora o que fazer?

A CABEÇA DO BEBÊ
Os bebês geralmente ficam em locais muito altos se levarmos em conta o seu tamanho – isso inclui o seu colo –, e uma queda fica mais perigosa. Os riscos aumentam quando eles começam a se movimentar sozinhos. Mas sabe aquela coisa de dizer que a natureza é sábia? “A cabeça do bebê é mais resistente aos traumatismos já que, como ainda está em crescimento, tolera melhor pequenos aumentos da pressão intracraniana”, explica o pediatra Márcio Moreira, do Hospital Israelita Albert Einstein (SP). Isso também diminui os riscos de fraturas. Por outro lado, uma lesão interna é mais difícil de ser identificada.
 MOLEIRA E O DESEQUILÍBRIO
Você sabia que a cabeça do bebê mede um terço de seu tamanho total ao nascer e atinge 50% em poucos meses? Por isso crianças pequenas se desequiliibram fácil: sua cabeça é grande e pesada em relação ao corpo. A fontanela ou moleira permite esse crescimento e se fecha entre os 12 e os 24 meses. Se houver choque nessa região, observe se a moleira incha ou afunda. “Crianças aprendem muito rápido. Se um dia não rolavam ou ficavam em pé, no outro já conseguem. É a novidade de se sustentar e se mover que causa os desequilíbrios”, explica Carlos Augusto Takeuchi, neurologista pediátrico do Hospital Infantil Sabará (SP).
 ONDE MORA O PERIGO
A intensidade da pancada é o que mais importa. No entanto, o local onde ela ocorre precisa ser levado em conta. Nos bebês, a região da moleira é uma das mais sensíveis assim como, em qualquer idade, a área atrás das orelhas, bem na lateral da cabeça. Por ali passam artérias que podem se romper, criando hematomas.
 CUIDADOS IMEDIATOS
Tente não entrar em pânico. A criança já vai estar assustada e acalmá-la fará com que você possa avaliar melhor a situação. Tombos e trombadas fazem parte do aprendizado. Passado o susto, observe se há cortes, sangramentos ou hematomas (os famosos roxos). Você pode fazer compressa com gelo, sempre protegido por um pano, para diminuir o inchaço. Você não pode: passar pasta de dente nem colocar nada quente, pois dilata os vasos sanguíneos. Se a criança ficar bem logo, dá para observá-la em casa. As 12 horas seguintes à batida são as mais importantes, mas fique atento pelos próximos dois dias se não há nenhuma alteração de comportamento. Um estudo publicado na edição deste mês da revista Pediatrics analisou 40 mil casos e apontou que, com um pouco de observação, as tomografias e raios X em crianças que batem a cabeça poderiam ser reduzidos para a metade. Em caso de dúvida, ligue para o pediatra.
 CASO DE PRONTO-SOCORRO
Se o seu filho desmaiar, vomitar uma ou mais vezes, mostrar desorientação, continuar muito irritado após 15 minutos da queda, ficar muito mole e sem pique ou se o machucado não parar de sangrar, não pense duas vezes e vá ao hospital. Esses sintomas podem aparecer mesmo horas depois.
 DORMIR OU NÃO DORMIR
As instruções não são tão rígidas assim. Você pode, sim, deixar seu filho dormir. A sonolência é normal após a batida e uma cochilada de até 20 minutos ajuda a relaxar. O que não pode é um sono muito profundo por mais de três horas seguidas, em que a criança não acorda logo que você chama ou para mamar, no caso dos bebês
 PERGUNTE PARA O SEU FILHO
Se ele já sabe falar, pergunte se ele está tonto, enjoado, onde dói, se sente sono. No caso de você não estar por perto na hora do acidente, pergunte para a pessoa que estava com ele: o que estava fazendo quando bateu a cabeça; se estava em pé, sentado, correndo; de qual altura e de onde caiu; em que parte da cabeça foi a pancada e como foram as reações de seu filho.
 PREVENÇÃO, O MELHOR REMÉDIO
“Por estar no colchão, as pessoas acham que a cama do casal é segura, mas não é nada se a criança estiver lá sozinha”, alerta Simone de Campos Vieira Abib, cirurgiã pediátrica da Unifesp e presidente da ONG Criança Segura. Berços devem ser regulados: conforme seu filho começa a ficar em pé e se apoiar nas laterais, posicione a grade acima da linha dos mamilos, para evitar quedas. Retire tudo que puder servir de apoio. Se ele já cresceu demais, é hora de passá-lo para a cama. Proteja escadas com grades e ensine que ele não deve subir na privada com a tampa fechada, pois ela pode se quebrar. E, por último, a regra mais importante: um adulto sempre por perto e sempre atento.
fonte
http://revistacrescer.globo.com/Revista/Crescer/0,,EMI236423-10498,00-PARA+NAO+DAR+CABECADAS.html

5 comentários:

  1. O que mais me impressionava era a capacidade de cair bem do lado da gente!!
    Mas uma coisa que nunca fiz foi deixá-la sozinha em cima de cama ou trocador, pra evitar mesmo esse tipo de queda.
    Depois que Sophia ficou maiorzinha, mais perigo, porque ela passou a subir em tudo, daí sempre que eu vejo que ela tá numa cadeira ou subiu onde não devia, procuro chegar com calma, pra não assustar e ela cair sem querer.
    Ai, ai, esses pequenos são fogo!
    Beijocas e bom dia!
    Vou te visitar na expo!
    Beijocas,
    Aretusa, mamãe da Doce SOphia

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  2. muito boa essa sua iniciativa de ter posts como estes, pois muitas maes sem experiencia nao sabe oque fazer ou como agir nesse momento!!!

    bjs

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  3. Oi flor vim retribuir a visitinha e também estou seguindo

    BJos no Coração

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  4. Oie!!
    Vim retribuir a visitinha, já estou te seguindo também.
    bjs
    www.mimosglicerinados.blogspot.com

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  5. Oi Vanessa,
    tbm vim retribuir sua visita, e já estou te seguindo.
    bjOo.

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